O GENE DA PERVERSIDADE
BREVÍSSIMAS REFLEXÕES SOBRE O REBANHO BOLSONARISTA
São eles como ovelhas, cujo cajado dos seus líderes, os impõe o caminho a ser trilhado, sem nenhuma possibilidade de pensar a respeito, muito menos objeção, pois,
estão nas palavras do líder, as palavras d`Ele.
Deste modo, aquele que detém a liderança e é tido como um porta voz do divino, assume o status de mito, um semideus preparado para salvar os infelizes que acreditam que
em algum momento serão salvos por algo.
Permite-se, portanto, as mais assombrosas e patéticas medidas governamentais, por um chefe (o Pastor do rebanho!) cujo adoecimento na própria megalomania, o faz crer
ser realmente um semideus. Acredita que suas ações são justificadas na vontade de seu deus, desvirtua a administração estatal, tornando o governo dos Bolsonaristas, num Regime Louco.
Os convertidos e colaboradores deste status quo (atual situação), compartilham notórias características em comum, que, para mim, não são meras coincidências,
mas sim traços genéticos (que não serão explicados aqui) que corroboram, em geral, para a formação de facções, os tais rebanhos, cujos integrantes adotam as mesmas
convicções robotizadas.
Um indivíduo característico de uma facção, tal como a bolsonarista, é um típico e provável cristão, integrado num contexto econômico estável, com pouco repertorio intelectual,
fato que explica os seus escassos recursos cognitivos, de tendencia a levar seus devaneios espirituais e religiosos até os mais constrangedores níveis possíveis,
que cedo ou tarde, se transformam em mais uma barbárie.
Gostam de pisar e excluir os que estão abaixo, e se ajoelhar e idolatrar os que estão acima.
São forçados e doutrinados, desde suas memorias mais longínquas, a não pensar, a negar o próximo (típico do cristão) e a temer o castigo eterno.
Torna-se, portanto, um humanoide, cujo termo se refere à diminuição da essência humana, do exercício de humanidade, quando abdica da sua capacidade d
e reflexão a respeito da realidade.
Nietsche, na sua obra Para além do bem e do mal, identifica com maestria, os comportamentos grupais de sociedades cujos integrantes se associam a eles (os grupos)
de acordo com as semelhanças que tem em comum, o que resulta na formação da moral coletiva de cada grupo. O prussiano do bigode as dividiu em duas categorias gerais: os de
moral nobre e os de moral escrava, sendo todos os grupos pertencentes às classes sociais mais estáveis e dominantes economicamente. Segundo Nietsche,
uma sociedade analisada de acordo com suas manifestações intergrupais, será classificada como nobre, se mediante um conflito cultural com quem é diferente,
valorizar suas características fenotípicas e comportamentais, assim como a valorização da sociedade que atribui pertencimento (cultura e fenótipo).
Já os de moral escrava, quando deparados com a mesma situação, valorizam o outro, despejando ódio a ele. O ódio e a moral escrava são características da sociedade
brasileira, com tipicidade no eleitorado de Bolsonaro. Aliás, odiar é característica primaria do cristão.
Utilizando o eleitorado de Bolsonaro, generalizado, como referência e objeto de estudo, percebe-se com facilidade, que ódio e moral escrava são disfarces para ocultar
duas outras características que integram o fenótipo dessas pessoas. De tal modo que, um típico eleitor de Bolsonaro, quando despido, mostra-se invejoso e acovardado.
Não se trata de insulto, mas sim de uma hipótese genética, por se tratar de traços fenotípicos, ademais não é coincidência que dito cidadão seja também cristão e conservador.
O invejoso dissipa ódio àqueles que são melhores do que ele. A inveja, aqui é definida, como o ressentimento em não possuir algo que é do outro.
Consequentemente, entra em cena o traço fenotípico de covarde, cuja essência se dá na ausência de autorreflexão ou incapacidade de pensar por si próprio; a covardia
faz daquele que dela padece, não possuir identidade ontológica individual.
Sozinhos não são nada!
Contudo, quando unidos...
...marcham como soldados, estimulados apenas pelo sistema nervoso periférico, preparam a emboscada e atacam. Confiscam o que do outro lhes gerou inveja e ódio.
É aqui que se define, com clareza, ao que me parece, a perversão.
Embora exista a classificação de perversidade, como característica de personalidade, na psicologia, não farei menção ao termo com tal rigor técnico, justamente por desconhecer a área de estudo. Entretanto, será utilizada a morfologia do vocábulo corretamente, para bom entendimento da hipótese, aqui levantada.
De tal modo que, define-se “perversidade” como “intenção de fazer o mal ou de prejudicar, maldade”.
É a vontade/desejo e, possivelmente, as vias de fato, de causar/provocar o mal ao outro, sem circunstancialmente, ganhar algo em troca. É a perversidade por perversidade, isto é, não se trata de um comportamento instaurado por alguma força maligna a priori, ou quaisquer outros delírios e devaneios semelhantes, mas sim uma característica inata, que nasce com a pessoa.
Os fatores biológicos, simplesmente desmoronam qualquer ideação afetada que atribui existência a algum Bem, tido como a priori.
Ademais, constatações, como a que está exposta acima, relativas aos traços genéticos como responsáveis pela formação do caráter, desconstroem a ideia ou necessidade de haver algum mal existente, tornando-o inverossímil.
E mais, muito mais do que isso.
Há, como condição obrigatória para que o bem exista, a também existência do seu padrão de referência, o mal. Contudo, este último já declinou pelo caminho, mas não sozinho, levou consigo o bem, que por sua vez, quem sabe, atua como efeito placebo na cabeça dos fiéis.
O típico eleitor do Bolsonaro, cristão, perverso, desespera-se com a aqui discutida, contemplação da realidade, não renuncia à
sua redenção futura e, para que o bem exista e o conduza rumo à terra do nunca, dá vida ao mal.
Samuel Delmonte
SOBRE AS TEOCRACIAS
Da Terra Prometida, onde os adoradores d`Ele, por lá obraram, restou:
Sangue, petróleo, areia, e a santa Cruz inquisidora, reluzente, de pé, no deserto da terra santa onde já não há vida...
..., tamanha devoção, não os livrou desse miserável fim...
...ninguém, por eles, interveio.
E atualmente, qual é o futuro que fomentamos às nossas crianças?!
Parece, que nada impedirá, que nossos filhos
e filhas, sejam testemunhas de um apocalipse lento e cruel, assombrado por,
Fanáticos religiosos, políticos psicopatas, e uma polícia, que além de corrupta, é assassina e massacra as populações mais desamparadas.
E, por último. Esqueçam!
Não haverá redenção nenhuma. Ele não virá por ninguém. Estamos todos entregues à própria sorte.
De duas, uma:
Ou, Ele, de fato não existe.
Ou,
estavam certos os primeiros, e Yahweh, escolheu somente o povo de Abraão.
Samuel Delmonte
O MANIFESTO DO INFIEL
FASCÍCULO FINAL -
CRISTIANISMO: A ASSUSTADORA MANIFESTAÇÃO DA MALDADE
Não há o que temer, a alma é finita e não há vida após a morte. - Epicuro
O cristianismo foi, até o momento,
a maior desgraça da humanidade, por ter desprezado o Corpo. - Friedrich Nietzsche`
Não há melhor forma de começar as argumentações conclusivas deste ensaio, senão que, por meio das palavras Dele:
...certa vez, Yahweh ordenou ao seu povo, a destruição daqueles que Ele não escolheu...
...o Deus deles, os escolhidos, manifestou a sua vontade com as seguintes palavras:
BÍBLIA HEBRAICA
Livro Quinto:
Deuteronômio
Capítulo 07
v.01- O Senhor, nosso Deus, fará com que vocês entrem na terra que vão possuir e ele mesmo expulsará os p
ovos que vocês enfrentarem...
v.02- O Senhor entregará esses povos nas suas mãos, e vocês os atacarão e destruirão completamente.
Não façam nenhum acordo de paz com eles nem tenham pena deles.
v.03- Não se casem com essa gente, nem vocês, nem os seus filhos ou as suas filhas,
v.04- pois esses povos farão com que os seus filhos rejeitem a Deus e adorem outros deuses. Aí o Senhor Deus ficará irado com vocês e os destruirá de uma vez.
v.05- Portanto, derrubem os altares desses povos, quebrem as colunas do deus Baal, cortem os postes da deusa Aserá e queimem todas as imagens.
v.06- v.06-Pois vocês são o povo escolhido pelo Senhor, nosso Deus; entre todos os povos da terra ele escolheu vocês para serem somente dele.
A passagem bíblica acima, enfatiza a aliança feita por Deus com o povo judeu, exposto com as próprias palavras Dele. Aliás, são eles, os hebreus,
os criadores da infame representação de um deus único,
cujo monoteísmo, sempre dogmático, cresceu, no decurso do tempo, como um câncer em fase de metástase, que assombra a humanidade até os dias atuais.
Deuteronômio é o quinto livro da bíblia judaica. Os cinco primeiros, são conhecidos também, como a Torá, e moldaram a idolatria monoteísta através
de um deus cruel, impiedoso e vingativo; ademais, mostra-se (Yahweh) tirano ao exigir freneticamente adoração a si próprio, em troca da graça futura do seu povo.
A epopeia da bíblia hebraica, assemelha-se a um conto cujo gênero é híbrido, iniciando como uma estória de terror, por desenvolver um enredo da relação dos
escolhidos com Ele, que é, a olhos vistos, simplesmente patológica, sem cura, e vai deixando, por onde quer passe, barbáries sem fim. Mas, no final das contas,
o conto termina, já no gênero infantil, “cumprindo sua promessa” de que, enfim, todos serão felizes para sempre, saltitando na Terra do Nunca.
O personagem original do Deus único, retratado na bíblia hebraica, não é bondoso e misericordioso na sua completude, pois mata aos montes, sem nenhuma piedade,
é cruel o bastante para dizimar um povo, não deixar ninguém vivo, além de aterrizar os seus escolhidos para que façam o serviço sujo, sem retroceder. Ele é irônico,
e faz diferença com as pessoas, o Rei Davi, citando um exemplo, era o seu preferido.
Por essas caraterísticas, houve quem, durante o passar do tempo, lhe conferisse a Ele o status de mal. No livro de Jó, há algumas referências a esta
possibilidade, sobretudo nas angústias de Jó, quando já não compreende o sentido das provações que lhe são impostas. Há, também, um diálogo que, grosso modo, diz:
- Reze para não ser escolhido por Ele!
Até aqui, percebe-se, através do conteúdo bíblico, a construção, feita pelos hebreus, do primeiro personagem divino associado à uma facção religiosa, e apenas uma.
De tal modo que, toda a impetuosidade disparada por Yahweh (o tal Deus deles) a todos que não sejam escolhidos, inclui também os cristãos.
Não há nada transcendente ou metafisico que derrube o próprio argumento que os crentes, em geral, usam para desesperadamente mendigar o status de filho bastardo Dele.
Este argumento se refere às palavras Dele, escritas no livro que lhe atribuem ter explanado suas leis. A Bíblia. E Ele foi bem claro na sua preferência,
contidos nos versículos acima.
Enfim, concluirei este conjunto de ensaios com um último argumento, construído com as informações expostas nos parágrafos acima...
..., mas desta vez, considerarei a absurda e infantil convicção de que Ele existe (refiro-me ao deus do velho testamento) ....
... e se assim fosse, certamente todos os cristãos não estariam na lista dos escolhidos, e tampouco elegíveis para a redenção futura...
...tanto é que além de ninguém aparecer para a dita salvação, a pandemia, em toda a sua perigosa magnitude evidência,
de acordo com as funções que atribuem a Deus, quem foi escolhido e quem não foi...
Deste modo, a epidemia global, seria um daqueles clássicos momentos que o crente convicto espera pela salvação Dele, em troca da sua devoção...
...contudo, não foi o que aconteceu, nem foi verificada nenhuma salvação aos cristãos, pelo contrário, países de maioria cristã,
inclusive os europeus, foram as nações mais afetadas pelo corona vírus, com maiores números de mortes...
Diferente dos países a leste, que foram os primeiros a se recuperarem, como Israel, por exemplo, pais cujo 80% da população se autointitula como os “ESCOLHIDOS”.
Mal sabem eles que ninguém superará o grande e inerente fracasso final...
...e nesta hora da verdade, que chegará para todos, se alguém sair vitorioso, ele será algum Anjo Caído.
Samuel Delmonte
MINHA ÁRVORE GENEALÓGICA
A Soberana e Solitária Hipótese Biológica
A natureza não é cruel, apenas implacavelmente indiferente. Esta é uma das lições mais duras que os
humanos têm de aprender - Richard Dawkins
Decidi, por razões de dívida moral com meus antepassados, retomar a pesquisa genealógica iniciada pela minha tia avó,
Rosalina Delmonte e meu pai, Carlos Delmonte, ambos falecidos e cujos esforços para delinear a linhagem de nossos ascendentes
Delmonte, além de traçar a rota de perambulação deles,
do inicio da idade moderna, até sua imigração para o Brasil, em 1895, geraram poucos frutos.
Iniciei do zero!
Minha ascendência conhecida, está quase toda morta. Ademais, minha prioridade, são os Delmonte,
a quem intuo possuir, a maior parte do meu genoma adquirido. Contudo, é fato que meus familiares
paternos morrem demasiadamente cedo, sem deixar muitos rastros. Não conheci quase ninguém!
Há que possuir entusiasmo!
Pouco a pouco, garimpo evidencias que se tornam pistas promissoras, nesta solitária busca pelas minhas origens...
...e mais, mais importante do que isso....
....sinto o dever de reverenciar meus antepassados mortos; manter viva a lembrança de quem algum dia eles foram;
por onde passaram, de onde fugiram; em que lugar triunfaram, em qual solo derramaram nosso sangue.
Gostaria, se assim fosse possível, dividir com todos eles, o amargo sabor das suas lagrimas!
Das minhas muitas ironias, uma delas parece ter fundamento genético hereditário;
isto é, quando digo que deveria ter nascido nos alpes, em razão do meu desconforto com
o calor e as baixas altitudes (baixa pressão arterial), podem, tranquilamente serem
consequências da minha origem (superior a 50%) do norte da Itália, na região alpina,
que faz fronteira com a Suíça. E por ambas as vias (paterna e materna), são apenas três
gerações, que me separam dos Alpes.
Devo continuar, sem desistir, pois eu sei bem que é da agonia que sairá meu triunfo.
Abaixo, homenageio os Delmonte holandeses, os quais encontrei indícios de parentesco com eles.
Logo após, segue minha arvore genealógica em plena construção:
PESQUISA FEITA EM HOMENAGEM AOS DELMONTE QUE PADECERAM NOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO DA POLÔNIA
DELMONTE – MORTOS NO HOLOCAUSTO
NOME |
NASCIMENTO |
MORTE |
CAMPO |
Salomon Delmonte
|
1916, Amsterdam |
11/8/1942
|
Auschwitz |
Rosette Swart (nasc. Delmonte)
|
1878, Amsterdamg |
31/8/1942 |
Auschwitz |
Esther Pezaro (nasc. Delmonte)
|
1891, Amsterdam |
14/9/1942 |
Auschwitz |
Jozeph Delmonte
|
1922, Amsterdam |
18/9/1942 |
Auschwitz
|
David Delmonte
|
1913, Amsterdam |
30/9/1942 |
Auschwitz |
Nlida de Hoop (nasc. Delmonte)
|
1883, Amsterdam |
5/10/1942
|
Auschwitz
|
Isaäc Delmonte
|
1887, Amsterdam |
21/10/1942
|
Auschwitz
|
Sara Mendels (nasc. Delmonte)
|
1861, Amsterdam |
1/2/1943
|
Auschwitz |
Mozes Delmonte
|
|
12/2/1943 |
Auschwitz |
Gracia Delmonte
|
1880, Amsterdam |
20/3/1943 |
Sobibor |
Maurits Delmonte
|
1881, Amsterdam |
20/3/1943 |
Sobibor |
Salomon Delmonte
|
1879, Amsterdam
|
2/4/1943 |
Sobibor |
Sara K. de Vries (nasc, Delmonte)
|
1884, Amsterdam |
14/5/1943 |
Sobibor
|
Rosette Blitz (nasc. Delmonte)
|
1867, Amsterdam |
21/5/ 1943 |
Sobibor |
Reine Delmonte
|
1924, Amsterdam |
28/5/1943
|
Sobibor
|
Elsje Delmonte
|
1927, Amsterdam |
11/6/1943
|
Sobibor |
Jacob Delmonte
|
1895, Amsterdam |
11/6/1943
|
Sobibor
|
Maurice Delmonte
|
1928, Amsterdam |
11/6/1943
|
Sobibor
|
Roosje Pach (nasc. Delmonte)
|
1893, Amsterdam |
2/7/1943
|
Sobibor |
Rachel Monas (nasc. Delmonte)
|
1857, Amsterdam |
24/9/1943 |
Auschwitz |
Benjamin Delmonte
|
1865, Amsterdam |
18/3/1944 |
Bergen-Belsen
|
Jacob Delmonte
|
1907, Amsterdam |
31/3/1944 |
Auschwitz |
Paula Stoppelman (nasc. Delmonte)
|
1896, Altona
|
6/11/1944 |
Bergen Belsen |
MUITO SEMELHANTE AO ROTEIRO DE UM FILME PORNÔ GAY...
...a cúpula do governo apresenta:
BOLSONARO E OS SEUS MINISTROS GENERAIS ANÕES
É curioso, e, desta vez, não acredito que seja mera coincidência.
Mas, porque todo oficial de alta patente das forças armadas brasileiras geralmente: não passa do 1,70 m de altura, possuem abdome saliente,
os cabelos ruins para pentear,
simetria caricaturada do conjunto cabeça – tórax – membros, e nenhum indício de que algum dia
foram atléticos?
Ainda não desenvolvi uma hipótese razoável para tal. Entretanto, tenho palpites, que acredito, serem promissores
Um deles recai sobre um possível bullying traumático na idade jovem, que terminou sendo um dos fatores determinantes para a maioria das tomadas decisões subsequentes.
Outro palpite diz respeito há anos de torturas dogmáticas familiares, assombradas por inúmeras figuras autoritárias que impõem regimes autoritários para tudo e para todos.
E um terceiro, que é o assunto desse ensaio, desconfia que exista um frequente complexo de inferioridade entre pessoas assimiladas a grupos sociais conservadores,
fanáticos às facções cristãs e ostentador de uma série de figuras autoritárias masculinas.
Parece-me, que à medida que adquiro maturidade e repertorio, aproximo-me, por ironia, das ideias de Freud a respeito da sexualidade reprimida, que a meu ver é o caso desse contexto, que aqui, é discursado.
Portanto, é muito comum que simpatizantes de doutrinas conservadoras, que aliás de supremacistas não tem é nada, possuam dúvidas, guardadas `a sete chaves, sobre suas masculinidades.
Haja vista que indivíduos que sempre estão com o boilola na boca e adorando imagens de poder masculinas, tendo como uma delas um moribundo seminu e pendurado numa cruz, certamente reprimem seu verdadeiro eu.
E, mais, muito mais do que isso.
Agrega-se ao já relatado, o ato, também frequente, de vociferar desesperadamente aos quatro ventos o quão vil e másculo é si próprio, fazendo-o prometer ao próximo,
com base em ameaças, reprimendas de ordem física, que vão desde socos e pontapés, passando, aos disparos de pistolas e fuzis até chegar na ira do seu deus,
um verdadeiro Demiurgo (O Deus Mau – Concepção dos gnósticos cristãos a respeito da essência má de deus)!
Tais promessas nunca, eu disse nunca, se consolidam nas vias de fato.
Há um ditado popular que diz o seguinte:
Quem muito macho diz ser, esconde algo oposto a isso dentro de si.
Inclusive, tal citação foi utilizada pelo meu pai algumas vezes, nos seus ensinamentos dirigidos a mim. Lembro-me, como se fora ontem, suas palavras, que eram algo assim:
Samuel, você como homem deve se impor, de modo que, não fuja da briga se ela é inevitável; contudo, a verdadeira hombridade é conquistada através do intelecto,
e é assim que nós, os Delmonte, procuramos agir.
E, antes de encerrar, lhes digo uma última consideração aos inúmeros covardes e estrupidos dos quais esse ensaio trata, que assim segue:
Embora, eu já não acredite, há muito, nas flores vencendo o canhão; é do lado delas que continuarei a batalha.
O MANIFESTO DO INFIEL
FASCÍCULO 05: PORQUE A APARIÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS DESMORONOU A
POSSIBILIDADE DE EXISTÊNCA DO BEM E DO MAL.
PARTE II: A HIPÓTESE DA LARANJA MECÂNICA TESTADA E VERIFICADA NA PANDEMIA.
“Tenho de proclamar a minha incredulidade. Para mim não há nada de mais elevado que a ideia da inexistência de Deus.
O homem inventou Deus para poder viver sem se matar."- Fiódor Dostoiévski
“Eu vejo o que está certo e aprovo, mas faço o que está errado.”
– Alex Delarge (personagem protagonista do filme Laranja Mecânica)
“Se Deus não existe, então tudo é possível e permitido!?”
Fiódor Dostoiévski
Com essa indagação de Dostoievski foi encerrada a parte I deste ensaio.
E como já profetizado, iniciaremos esta segunda parte com a resposta monológica daquele que
pergunta e, é para mim, a reflexão mais satisfatória ao paradoxo tautológico entre o bem e o mal.
Para Dostoiévski, a maioria das pessoas são incapazes de pensar por si só, e, portanto, inábeis para
decidir a condução das suas ações através de um conjunto de valores próprio, filtrado por si mesmo...
...de tal modo que o grande romancista russo lamenta a necessidade de existirem conceitos infames de autoridades tais como deuses, polícia e afins,
para imporem a ordem por meio do medo, evitando, dessa forma, que tudo seja possível e permitido.
Em contrapartida, Fiódor acredita ser totalmente possível que um virtuoso, aquele que pensa com sua própria cabeça, possa,
na sua introspecção, optar pelo bem (criado por convenção social), tendo ciência do que
é mal. Eureka!!!
E a Laranja Mecânica! Como se encaixa aqui nesse contexto?
Em primeiro lugar, exalto a magnifica obra brilhantemente
adaptada para o cinema pelo genial Stanley Kubrick, que é, quase sempre mal interpretada.
A obra foi escrita por Anthony Burgess, que criou, como estrutura contextual, um dialeto baseado
em gírias britânicas com algo de russo, o que torna difícil compreender a ideia-chave da obra não
tendo a língua inglesa como nativa; acreditem! Digo por experiencia...
Sabe-se que o filme trata de violência...
...contudo, ele (o filme) se refere a um tipo específico de ato violento, que
simplesmente aterroriza a maioria das pessoas de tal modo que elas negam a possibilidade de ela existir.
A violência assume, aqui nesse caso, o status de perversidade,
cujo temerário autor é conhecido como o perverso, o vicioso...
...embora sejam termos pouco utilizados no português, são eles significativos para a
psicologia forense, por se tratar das características de um comportamento, nasce exclusivamente
do indivíduo.
Serei, a partir de agora, mais específico:
- O enredo do filme ironiza a infantil ideia de
que existem leis morais universais e que são regidas por entidades místicas preocupadas conosco.
O argumento do Laranja Mecânica é sólido, afinal as personagens manifestam a perversidade pura, ou perversidade originada nela própria...
...., grosso modo, é a violência gratuita, sem ambicionar
nada em troca, que não tem origem em algum mal que se possa classificar:
- Não se origina de um incontrolável desejo sádico.
– Tampouco se origina na apropriação (roubos, furtos) de bens de valor.
– Não são oferendas ao demônio.
foi para mim, o que melhor entendeu a dura realidade discutida acima,
além de encontrar uma alternativa bastante satisfatória para ela...
- São na verdade traços do comportamento humano, que nós enxergamos como hediondos, e os são,
mas surgem da incontingência, do aleatório
milhões de anos em que complexos genéticos são submetidos ao crossing-over da meiose e eventuais
mutações.
É ele, o gene,
o verdadeiro galã da história; é ele que protagoniza, há 4,5 bilhões de anos, a história da vida.
Nota-se que há muita violência no mundo real que simplesmente não é culpa de algum mal concreto,
que seja preestabelecido, eterno; não há culpados,
com exceção do autor, cujo ato é motivado apenas pelos seus traços humanos.
Como se observa a inexistência do mal como coisa em si, desmorona a
possibilidade do seu dependente, o bem, existir.
E finalmente, analisamos o argumento observando a pandemia.
O novo Coronavirus surge do aleatório, do acúmulo de especificação que cadeias carbônicas
adquirem nos milhões de anos citados acima....
.... que, além disso, não são fenômenos portadores de consciência.
Em síntese, o vírus e as suas terríveis consequências não são culpa de ninguém, embora ridículos conspiradores, doentes incuráveis da ignorância, acusem os chineses de criarem o vírus, sendo que por ironia, eles, os chineses,
veem fazendo muito no combate ao covid-19, muito mais do qualquer deus.
“Relaxem, pois a vitória sempre será do Anjo Caído...
...o corajoso luta a batalha, mesmo ciente do seu fracasso final...
...o covarde, tendo o cristão como o seu mais fiel representante, se amedronta e se esconde atrás das mais delirantes e patéticas figuras autoritárias possíveis.”
- Samuel Delmonte
O MANIFESTO DO INFIEL
FASCÍCULO 05: PORQUE A APARIÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS DESMORONOU A POSSIBILIDADE DE EXISTÊNCA DO BEM E DO MAL.
PARTE I: SE O MAL NÃO EXISTIR, TAMPOUCO HAVERÁ O BEM.
“Que lamentável condição do homem! Ter que ser domado pelo medo ao castigo e pela esperança de uma recompensa depois da morte.” – Albert Einstein
“O importante é a escolha moral. O mal tem que existir junto com o bem, para que a escolha moral possa funcionar. A vida é sustentada pela oposição das entidades morais.” –
Alex Delarge (personagem protagonista do filme Laranja Mecânica)
Somente existirá o bem se, em contrapartida houver o mal como seu antagonista e referência do que é imoral. É uma dependência recíproca e necessária.
Existe, portanto, desde que o mundo é mundo, a necessidade de dogmatizar leis morais que determinem o que é bom, e o que é mal...
...e sempre, eu disse sempre há um desespero coletivo da grande maioria de idiotas que existem por aí em rotular acontecimentos como consequência das forças do bem, ou do mal.
Encontra-se, dessa forma, um sentido de ser e existir a tudo o que acontece a nossa volta...
...nada pode surgir do aleatório, do nada...
...e até mesmo o que se considera vindo do mal é altamente justificável como uma relação de causa e efeito; vejamos:
- O ladrão se beneficia do objeto roubado; - O corruptor e o corrompido obtém vantagens mútuas;
- O assassino em série mata com o objetivo de saciar seus desejos sádicos, e por aí vai...
...é claro que, na frente oposta, existe um poderoso ópio mais conhecido como justiça, que condena os atos imorais, como os citados acima, e justifica o bem triunfando sobre o mal.
Contudo, não posso entender como são tão poucas as pessoas que podem enxergar o obvio, e perceber, sem muito raciocínio, que os preceitos éticos
e morais são uma mera criação humana, que inclusive, percebe-se por aí, diferentes dogmas, rituais, facções religiosas, que são manifestações
morais de grupos que são contemporâneos e situam próximos uns dos outros; fato este,
que impossibilita a ideia ridícula de que existem, a priori, entidades boas ou más.
Portanto, não há de existir manifestações más, ou algo parecido, que influencie ou atue em fenômenos naturais, tampouco nas ações humanas...
...de modo, que se não há o mal por si só e a priori, deixa de fazer sentido existir o bem com as mesmas condições.
Concluiu-se até aqui, que conceitos como o bem e o mal são criações humanas; ademais, todo o restante da natureza é indiferente a eles, afinal não existem como coisa em si...
...além disso, tampouco existe um sentido predeterminado ao mundo a nossa volta, que exista como coisa em si, pois simplesmente a realidade não se comporta dessa maneira...
...somos nós que damos sentido às coisas para que nossas existências sejam o menos sofridas e desprezíveis possível.
Enquanto os fracos esperarem a salvação eterna e conduzirem suas ações em busca disso, criam um contexto psicológico perverso,
cuja vitória final é do Anjo Caído, encenado pelas massas.
Na parte II, usarei como exemplo de inexistência de preceitos morais que sejam predeterminados antes do pensamento humano
(como coisa em si e a priori das ideias humanas), o célebre filme – Laranja Mecânica -, dirigido por Stanley Kubrick, e logo em seguida,
fecharemos com chave de ouro esta ideia, utilizando como observação um claro e não excelente exemplo, do aqui vem sendo exposto:
- A pandemia do novo Coronavírus.
Não poderia encerrar essa primeira parte, sem antes citar Fiódor Dostoievski, um dos meus heróis, que apesar de não ter sido filosofo,
foi para mim, o que melhor entendeu a dura realidade discutida acima, além de encontrar uma alternativa bastante satisfatória para ela...
O MANIFESTO DO INFIEL
FASCÍCULO 04: OS CASOS EXCEPCIONAIS EM QUE MINHA HIPÓTESE FALHA.
“Os encantos dessa sublime ciência se revelam apenas àqueles que tem coragem de irem a fundo nela.”. - Carl Friedrich Gauss
“A primeira lei da natureza é a tolerância – já que temos todos
uma porção de erros e fraqueza.” - Voltaire
Neste fascículo busco elucidar como a métrica de construção deste ensaio, ou a hipótese que está inserida nele,
é significativamente diferente de crenças dogmáticas, normas preestabelecidas
e até mesmo de ideologias que sempre fracassam quando postas em prática.
Não obstante, sigo convencido de que o cristianismo é uma facção cujos seguidores, os cristãos, são em geral, indivíduos inúteis: com déficit de inteligência,
predisposição à barbárie e uma inveja única às qualidades do outro.
De qualquer forma, o princípio de que carrego comigo desde os tempos da pré-adolescência, baseia-se no empirismo; além, é claro,
do repertorio de leituras que acúmulo nestes anos.
Além disso, sou um profundo admirador do modelo científico rigoroso reducionista; aquele cujos passos seguem a seguinte ordem: hipótese, observação, quantificação e teste.
Na quantificação, preciso deixar margem à dúvida; senão, minha hipótese
torna-se uma pista falsa.
Faz-me companhia agora, Gauss; o príncipe da matemática! De cuja curva
normal sempre é infalível quando deixamos 5% para o erro....
...e, é desta pequena imperfeição que contradigo a mim mesmo e admito aqui, quais foram as duas únicas pessoas que realmente demonstraram atos de cristandade para comigo...
...fato do qual me impressionou absolutamente!
Essas duas moças na foto ao lado são a Bruna (à direita), e a Fernanda (à esquerda) ...
...e foram elas que me surpreenderam ao demonstrarem afeto e preocupação comigo, sem realmente querer algo em troca que não seja a minha amizade...
...elas realmente se importam.
Ademais, elas, de antemão, já sabiam o teor das minhas opiniões e o desprezo que tenho por aquele que crê.
Aliado à surpreendente prática do sermão da montanha, são elas inteligentes, agradáveis, interessantes, com todo o respeito...
...inclusive, elas são membros de uma mesma família cujos integrantes que conheci possuem características semelhantes entre si, `
o que contradiz o perfil que tenho do cristão em geral, exceto pela prática genuína das suas crenças.
Não poderia eu aqui, deixar de homenageá-las om a minha mais sincera gratidão por havê-las conhecido....
Agradeço a vocês também por afastarem-me da convicção, semeando a dúvida que alimenta meu ceticismo; que por
sua vez possibilita, segundo Voltaire (o homem que trouxe a luz!), a aparição da tolerância.
O MANIFESTO DO INFIEL
FASCÍCULO 03: E ONDE ESTÁ TUDO AQUILO AGORA?
“O ódio é a vingança do covarde.” - George Bernard Shawo
“Parece-me que jamais haverá coragem naquele ou naqueles que idolatram líderes; restará a eles, portanto, covardia.” - Eu mesmo.
E o golpe, quando será?
E as suas amadas armas, cristãos (os homens de bem), ....
...não as empunharão?
E por onde marcham os orgulhosos pelotões das tropas bolsonaristas?
Não estariam demorando para impor a ordem nas ruas, todos aqueles que urraram por aí suas convicções de ódio ao próximo...
...não estavam tão sedentos por instaurar uma soberania nacionalista cristã através da força?
Ou na verdade, toda essa elite, que fala muito e faz pouco, assemelha-se muito mais aos comediantes da imagem ao lado,
do que aos 300 espartanos das históricas guerras médicas da antiguidade.
Já que citei os formidáveis antigos da Grécia, continuo com a sempre bem vinda companhia deles, afirmando que um moralista sempre terá
ausente no seu caráter a coragem, também conhecida como a mãe das virtudes; alguns filósofos gregos utilizam o termo virtude com o significado direto de coragem.
Ademais, um dogmático, não satisfeito com a sua falta de coragem, recorre amedrontado a Platão, e, por conseguinte, cria um perverso ideal platônico de coragem
sustentado por um conto de fadas infestado de personagens bizarros, que vão desde:
... um moribundo com fisionomia ariana pendurado numa cruz; um deus, também descrito como ariano na arte renascentista, que dizem ser bom,
mas o mundo que criou não. Patético!
Neste delirante conto, existe também a crença de que militares, milicianos e generais resolverão problemas de ordem cultural,
sendo que eles estão muito mais preocupados em reafirmar as suas masculinidades aos outros e, curiosamente eles nunca passam de 1,65 metros de altura.
Apenas um covarde refutaria como existente uma realidade medonha, tal qual descrevi acima!
Aliás, nossa elite tupiniquim, decadente e inautêntica, deseja incontrolavelmente ser reconhecida como supremacista cristã...
...oh! infame status...
...contudo, não nos esqueçamos que nossas origens europeias são, em geral, latinas, com forte descendência portuguesa,
espanhola e italiana, que no período imigratório, compreendido entre a segunda metade do século XIX e a primeira
do século XX, já eram a escória da Europa ocidental...
...e, fugiram da fome e da sede dos seus países para substituir a escravidão negra no Brasil...
...muitos deles eram analfabetos e desdentados.
Agora, novamente faço a pergunta?
-Virão para cima, ou não?
Estou doidinho para morrer defendendo minha intuição que carrego desde a infância; intuição essa que eu descreveria da seguinte forma:
- A união de indivíduos, cuja ignorância metastática e incurável assombra o mundo há muito. Esta facção tão hábil no retrocesso humano é o cristianismo. –
Mas, voltando ao assunto deste fascículo 03, digo sem temor que todos aqueles que buscam expressar desesperadamente sua masculinidade e são incapazes
de agir por si próprios, fogem assustados de algo enrustido nos seus interiores...
...são, portanto, uns bundas-moles!
Já dizia o velho ditado:
“Quem é homem não precisa sair por aí se afirmando como tal.”
De modo que, terminei encontrando as respostas às minhas indagações iniciais nos próprios argumentos que utilizei...
...e sem muito esforço encerro com a seguinte conclusão:
- Esse rebanho de pessoas, que deliram acordadas com a bíblia numa mão, e um fuzil na outra,
não passam de um bando de covardes e bunda-moles que não farão nada, afinal, sempre se escondem atrás de um crucifixo ou de um bobo da corte
como o Bolsonaro que logo, logo estará sem nenhum seguidor quando já não tiver mais poder ao alcance das suas mãos. -
E, sem mais o que dizer, encerro esta terceira parte com as palavras de um sábio, cuja coragem assustadora é para mim, outro grande herói:
“Todo pobre-diabo que não tem nada no mundo do que possa se orgulhar escolhe a nação a que pertence como último recurso para sentir orgulho:
desse modo, ele se restabelece, sente-se grato e pronto para defender com unhas e dentes todos os erros e absurdos próprios dessa nação.” - Arthur Schopenhauer
O MANIFESTO DO INFIEL
FASCÍCULO 02: O PROBLEMA DO CRISTIANISMO SÃO OS CRISTÃOS
“O cristianismo tornou a crença sem reflexão em uma sabedoria, a hipocrisia humana em conselho divino, a corrupção
da lei natural em piedade religiosa, o estudo em loucura, a honra em riqueza, a dignidade em elegância, a prudência
na malícia, a traição na sabedoria e a justiça na tirania.”
Giordano Bruno
Um ser humano somente fará a diferença, se e somente se, ele for portador da arte de pensar com a própria cabeça;
isto é, apenas aqueles que são capazes de questionar e refletir a respeito de dogmas e preceitos morais
pré-estabelecidos, poderão, quem sabe, fazer o bem.
Grosso modo, não acredite cegamente no que dizem por aí, simplesmente. Questione, reflita e tire suas próprias conclusões.
Sempre fui atraído pelo Punk justamente porque seus adeptos, são, na sua maioria, capazes de enxergar a
realidade com olhos não tão entorpecidos; e como o que vemos soa desesperador, nos entorpecemos depois. (risos)...
`
...uma das pouquíssimas verdades que a vida me mostrou é brilhantemente cantada por uma das célebres
bandas do punk rock paulistano no trecho citado abaixo:
- “...não acredites nos seus líderes, pois todos eles irão te trair...”
(Anarquia Oi - Garotos Podres) –
Estou a cada dia mais convencido de que nossas origens como uma espécie animal são muito mais
relevantes na implicação das crenças que teremos e nas facções que pertenceremos, do que qualquer estímulo ou influência externas.
Aproximo-me, agora, da essência da hipótese que é a razão da minha pesquisa que, aqui exponho nestas tortas linhas...
...e que hipótese é essa?
Pois bem, tentarei explicar ao longo dos fascículos.
Até esse momento posso adiantar que tal hipótese defende a tese de que a verdadeira essência de alguém será conhecida
através dos seus vícios, hábitos e pelas suas crenças, cujas manifestações se darão dentro de grupos e facções que
reluzirão a mesma essência...
...além disso, parece-me que não é uma mera opção ou escolha nossas crenças e hábitos, são na verdade, condições
comandadas por sequencias genéticas.
Portanto um grupo ou uma seita atraem pessoas com características biológicas semelhantes...
...e o cristão, na sua maioria, possui claramente as características mais limitadoras que um
individuo pode possuir, tornando-o imprestável, em geral, para fazer a diferença. O que não
deveria ser um problema, afinal qualquer ser humano é digno de ter acesso às mesmas coisas...
...não se esqueçam que sou um anarquista.
No entanto o cristianismo constitui o pior dos canceres, afinal ele tem o poder de manipular um
rebanho gigantesco com base numa incurável ignorância, pois o cristão, nada mais é do que um indivíduo com:
1- Limitados recursos intelectuais;
2- Possuidor da famosa moral do escravo de Nietzsche (a moral do escravo é aquela que a identidade
pessoal da crença é formada naquilo que o outro tem e lhe falta – é a inveja, basicamente.
3- Apresenta também, a covardia patológica, ou seja: a inexplicável necessidade de obedecer a um líder,
traduz esta característica (O Bolsonaro é um bom exemplo).
Este portanto, é o verdadeiro cristão...
...e é disto que tratará este ensaio.
...e o farei sem puder, afinal se por acaso eu também for um covarde, lutarei ao menos para deixar sê-lo.
O MANIFESTO DO INFIEL
FASCÍCULO 01: INTRODUÇÃO
“Não há nada mais repugnante do que adorar um moribundo pendurado numa cruz.”
Finalmente venci a covardia e aqui começo meu manifesto, que é fruto da mais genuína e sincera forma que vejo o mundo.
É também minha oportunidade de homenagear meus corajosos heróis. Todos eles são, é claro, hereges, deuses de si próprio. Oh! Corajosos de alma!
Procurarei demonstrar, nesta coleção de fascículos, que as malditas convicções atraem rebanhos humanos com características muito semelhantes, todos desprovidos das mais básicas
necessidades humanas que os classifiquem como civilizados, tais como refletir ou pensar por si próprios.
Meu foco aqui neste ensaio, é demonstrar como o cristianismo num câncer metastático que necrosa o mundo há muito...
... discursarei sem temor,
cada vez mais convencido de que o cristão é o retrato da imperfeição da natureza, mesmo sendo elegante, ela...
...a Natureza Elegante, decretou, sua certa morte precoce, quando sua variabilidade randômica fez surgir a religião.
O tcheco Franz Kafka, profetiza com sua impiedosa simplicidade, mais ou menos assim:
“Definitivamente não haverá salvação nenhuma.”
...e desmorona o antigo delírio dos fanáticos.
Não poderia encerrar esta introdução sem antes refutar minhas breves considerações, através do discurso do mestre dos mestres...
Albert Einstein:
A religião serve para o homem`...
...assim como a viseira serve para o cavalo.
Jamais poderá admitir, cristão...
..., que alguém mais inteligente e estudioso que tu, questione tuas crenças...
..., porque sabes que toda a sua vida está apoiada em mentiras incuráveis...
...e que um simples sopro é suficiente para reduzir-te a um espectro acabado.
Quando ensinaras teus filhos a questionar a vida...
..., os dogmas, as mentiras e as farsas que o estado e a educação contemporânea lhes injetam nas veias à força?
Eu prefiro uma criança rebelde, critica, criativa e autônoma...
...em lugar dessas pobres criaturas domesticadas, massificadas e servis que povoam tuas escolas
SOBRE O QUE AINDA ESTÁ POR VIR.
ENSAIO SOBRE O ARREPENDIMENTO.
Eu sei muito bem que meu reflexo no espelho é a semelhança para com o mal; assim como, ao olhar para outra pessoa, vejo o mesmo mal.
Alguns dos erros que cometi, são para mim, ulceras das quais carregarei comigo até o dia da verdade, dia que me depararei com o absoluto vazio.
Não honrei meu pai, erro que já é tarde para reparar e cujo arrependimento continuará estando até o invariável fim.
Contudo, é esse arrependimento que fortalece minhas aspirações, não para modificar o que já foi, mas sim, o que está por vir.
Dessa maneira, meu pai, a pendência que, todavia possuo contigo é, transmitir seu material genético e, sobretudo,
sua memória a um novo hospedeiro que, também carrega consigo, nossa origem e nosso nome.
Portanto, querido pai, não se preocupe, afinal, não descansarei até que sua netinha saiba quem realmente você,
algum dia foi, e, continuará sendo, na memória daqueles que, carregam algo de ti.
São também, frutos do arrependimento, os meus esforços para construir o dia de amanhã, diferente daquilo que há
tempos fiz e, retribuir, mesmo que infimamente, tudo aquilo que, a mim, foi feito por ela, a minha mãe.
Ademais, minha mãe, os seus esforços para me manter vivo, impossibilitam que as palavras traduzam semelhante ato!
Além disso, foi você, minha mãe, a única que esteve presente nos piores momentos. Oh! Sim! Nos piores!
Não me atreverei a chegar até o inerente descanso final, sem antes consolar os seus próprios arrependimentos,
minha mãe; vou estar presente quando necessites.
Sem mais o que dizer.
Ocupo-me de, construir o pai que tem por direito, Victória, a minha filha e, construir o filho que tem o dever
de conceder seu ombro às tormentas daquela que realmente importa, a sua mãe.
É disso que trata o meu arrependimento...